domingo, 20 de novembro de 2016

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Florisa é uma jovem mulher casada com um empresário bem sucedido. Sua vida é monótona e por isso ela resolve voltar a estudar. Na faculdade, conhece pessoas diferentes que irão mudar a sua vida para sempre. “Des-Tino” é uma história de amor composta para a dramaturgia.Livro didático-infantil sobre astronomia básica (sistema solar) e temas atuais relativos ao planeta Terra, como aquecimento global. Descrito de modo divertido, faz nos lembrar de como o planeta Terra é bonito e ensina como é importante cuidar do planeta. .

Haveria ainda utopia no planeta Terra nos tempos atuais? Guerras, aquecimento global, devastação da natureza, poluição, escassez econômica, corrupção, são alguns dos inúmeros problemas que a humanidade precisa enfrentar porque a sua própria subsistência está em risco. Superar tais obstáculos para garantir a existência da espécie humana no futuro é o grande desafio do nosso tempo. Eis o grande dilema que se impõe a todos nós e que vivenciamos na atualidade: ou mudamos o mundo, tal como o conhecemos; ou a destruição total certamente virá. Neste romance de ficção científica, um estranho personagem abandona o planeta Terra para andar pelas Estrelas, a procura de um mundo melhor, mais justo e feliz, onde seus habitantes se respeitam e se autogovernam de modo inteligente e em harmonia com a natureza e o Universo.A primeira greve planetária escrita para o teatro e outros causos vulgares, no mínimo, singulares narrados pelo último anarquista no século XXI.

A Moreninha, de Joaquim Manuel de Macedo, é uma obra marcante do romantismo brasileiro publicada em 1844. A história gira em torno de Augusto, um jovem estudante de medicina, que aceita o desafio de seus amigos durante uma estadia na casa de Dona Ana, avó de Carolina, a protagonista. Eles apostam que ele não seria capaz de se apaixonar e permanecer fiel a uma única mulher por mais de quinze dias.  Na ilha onde ocorre a maior parte da trama, Augusto conhece Carolina, a moreninha encantadora, e a convivência desperta um amor inesperado. Contudo, ele guarda uma promessa de fidelidade feita a uma paixão de infância, criando um conflito interno. Aos poucos, os mistérios da infância de Augusto e Carolina se entrelaçam, revelando que ela é a mesma menina a quem ele prometera amor eterno.  Com uma linguagem leve e cheia de humor, o romance aborda temas como o amor idealizado, fidelidade e os costumes da sociedade da época. No desfecho, o reencontro com o passado solidifica o amor dos protagonistas, e Augusto finalmente cumpre sua promessa. A Dama das Camélias, de Alexandre Dumas Filho, narra a trágica história de amor entre Marguerite Gautier, uma cortesã parisiense, e Armand Duval, um jovem burguês apaixonado. Marguerite, conhecida por sua beleza e pela predileção por camélias, é envolta em uma vida de luxo e decadência. Apesar das barreiras sociais e do preconceito, os dois vivem um romance intenso. No entanto, a relação enfrenta a oposição da família de Armand, que teme pela reputação do jovem. Pressionada, Marguerite sacrifica seu amor para proteger Armand, afastando-se dele. Com o tempo, ela adoece gravemente e morre na pobreza, deixando Armand desolado. A obra explora temas como amor, sacrifício, hipocrisia social e redenção, sendo uma das histórias mais emblemáticas do romantismo francês. 

Amor de Perdição, de Camilo Castelo Branco, é um clássico da literatura portuguesa que narra a história trágica de amor entre Simão Botelho e Teresa de Albuquerque, jovens de famílias rivais. O romance entre os dois enfrenta a oposição de seus pais, que forçam Teresa a entrar para um convento e planejam seu casamento com outro homem. Simão, tomado pela paixão, tenta lutar contra as imposições, mas acaba envolvido em um conflito que leva à morte de Baltasar, rival amoroso, e à sua prisão. Condenado ao exílio na Índia, Simão morre durante a viagem, enquanto Teresa também sucumbe ao sofrimento no convento. A obra explora temas como destino, paixão avassaladora e as tragédias causadas pelas convenções sociais. Desobediência Civil, de Henry David Thoreau, é um ensaio que defende o direito de resistir pacificamente a leis e governos considerados injustos. Escrito em 1849, o texto reflete a oposição de Thoreau à escravidão e à Guerra Mexicano-Americana. Ele argumenta que a consciência individual deve prevalecer sobre as leis impostas, e que os cidadãos têm o dever moral de não colaborar com sistemas opressores. Thoreau enfatiza o poder da ação individual e da resistência pacífica como ferramentas para promover mudanças sociais e políticas. A obra influenciou movimentos liderados por figuras como Mahatma Gandhi e Martin Luther King Jr., tornando-se um marco no pensamento sobre justiça, liberdade e direitos civis.

Os contos de Machado de Assis são obras-primas da literatura brasileira, marcados por sua profundidade psicológica, ironia sutil e estilo conciso. Em narrativas como "O Alienista", ele explora as fronteiras entre a razão e a loucura, enquanto em "A Cartomante" aborda os paradoxos do destino e da superstição. Machado constrói personagens complexos, revelando as contradições humanas com olhar crítico e sarcástico. Sua escrita reflete uma sociedade marcada por desigualdades e hipocrisias, mas sempre com elegância literária e um toque de humor. Combinando introspecção e crítica social, os contos de Machado permanecem atemporais, desafiando leitores a refletirem sobre si mesmos e o mundo ao redor. Édipo Rei, tragédia de Sófocles, narra a jornada de Édipo, rei de Tebas, em busca da verdade sobre sua origem e o motivo da desgraça que assola sua cidade. Ao investigar o assassinato do antigo rei, Laio, Édipo descobre, com horror, que ele próprio é o culpado, tendo matado o pai sem saber e desposado sua mãe, Jocasta. A peça explora temas como o destino inevitável, a cegueira (física e simbólica) e o confronto entre o homem e as forças superiores. Ao final, Jocasta se suicida, e Édipo, em desespero, cega a si mesmo e aceita o exílio, cumprindo o destino profetizado pelos oráculos. A obra é uma reflexão poderosa sobre os limites do controle humano frente à vontade divina. 

Mensagem, de Fernando Pessoa, é uma coletânea de 44 poemas que celebra a história, a mitologia e o destino de Portugal. Dividida em três partes – Brasão, Mar Português e O Encoberto –, a obra traça uma visão épica da nação, exaltando seus heróis e feitos marítimos, como a Era dos Descobrimentos, enquanto reflete sobre o presente e anseia por um futuro glorioso. A última parte aborda o mito sebastianista e a crença no retorno de um salvador que trará redenção a Portugal. Combinando nacionalismo, simbolismo e misticismo, Mensagem é um canto de esperança e uma meditação poética sobre o papel de Portugal no mundo. "O Alienista", de Machado de Assis, é uma sátira que explora os limites da razão e da loucura. A trama se passa na fictícia cidade de Itaguaí, onde o médico Simão Bacamarte funda a Casa Verde, um asilo para tratar pessoas consideradas insanas. Inicialmente, ele confina indivíduos com comportamentos estranhos, mas, ao longo do tempo, amplia os critérios, internando grande parte da população, incluindo autoridades e cidadãos influentes. Isso gera revoltas e questionamentos sobre quem realmente é louco. No desfecho, Bacamarte conclui que ele próprio é o único insano e decide se internar. O conto provoca reflexões sobre o poder da ciência, a moralidade e os limites da autoridade.

"O Guardador de Rebanhos", de Alberto Caeiro, um dos heterônimos de Fernando Pessoa, é uma coletânea de poemas que celebra a simplicidade e a conexão com a natureza. O poeta se apresenta como um pastor que observa o mundo sem buscar significados profundos, valorizando a experiência sensorial e rejeitando abstrações e crenças metafísicas. Sua filosofia é marcada por um olhar inocente e direto, que enxerga as coisas como elas são, sem a necessidade de transcendência. Por meio de versos livres e linguagem acessível, Caeiro desafia conceitos tradicionais de poesia e filosofia, exaltando a harmonia entre o homem e o mundo natural. A obra reflete uma atitude de aceitação e uma busca por autenticidade no viver. Dom Casmurro, de Machado de Assis, é uma das obras mais importantes da literatura brasileira. O romance é narrado em primeira pessoa por Bento Santiago, conhecido como Dom Casmurro, que relembra sua vida, marcada pelo amor por Capitu, sua amiga de infância. A narrativa aborda temas como ciúme, traição e dúvida. Bento suspeita que Capitu o tenha traído com seu melhor amigo, Escobar, e que seu filho seria fruto dessa traição. Porém, a obra nunca confirma essas suspeitas, deixando o leitor em um constante estado de incerteza. Com um estilo irônico e psicológico, Machado de Assis explora a complexidade dos sentimentos humanos e a subjetividade da verdade. 

O Sermão da Sexagésima, pregado por Padre Antônio Vieira em 1655, tem como tema central a eficácia da pregação da palavra divina e os motivos pelos quais nem sempre ela gera frutos. Baseado na parábola do semeador, Vieira compara os pregadores a semeadores e as palavras a sementes, destacando que o sucesso depende tanto da qualidade da semente quanto da disposição do terreno (as almas dos ouvintes). Ele critica pregadores que buscam vaidade e exibicionismo, afastando-se do verdadeiro propósito da pregação. Vieira defende a necessidade de clareza, simplicidade e unção na oratória religiosa para tocar os corações e produzir conversão. O sermão reflete seu brilhantismo retórico e sua preocupação com a eficácia da evangelização. Durante os eventos de Outubro, os marinheiros da base naval de Kronstadt foram essenciais para que os bolcheviques chegassem ao poder. Em 1921, frustrados com a piora das condições econômicas devido ao Comunismo de Guerra e os movimentos cada vez mais imperiosos dos bolcheviques para centralizar o poder em torno de seu partido, marinheiros e soldados de Kronstadt ficaram desiludidos com os rumos em que os eventos estavam tomando e apresentaram uma série de demandas destinadas a reconquistar o controle e a autonomia popular prometidos pela Revolução de 1917. A Revolta de Kronstadt, de 1921, muito embora frequentemente negligenciada pela historiografia recente, foi o acontecimento mais importantes do fim da Guerra Civil, antes da guinada da Rússia Soviética para uma economia sob a égide do capitalismo de Estado. A repressão sangrenta do “governo dos trabalhadores e camponeses” sobre o movimento rebelde marcou um golpe final em qualquer esperança de uma verdadeira revolução popular baseada na autogestão democrática dos trabalhadores.

Senhora, de José de Alencar, é um dos romances mais marcantes do romantismo brasileiro, explorando temas como o casamento por interesse, a hipocrisia social e a força feminina. A trama acompanha Aurélia Camargo, uma jovem de origem humilde que herda uma grande fortuna e decide usar seu poder financeiro para vingar-se de Fernando Seixas, seu antigo amor, que a abandonou para casar-se com uma mulher rica. Aurélia oferece uma grande quantia para casar-se com ele, mas transforma o matrimônio em um acordo frio, humilhando-o. Ao longo do livro, a narrativa expõe as fragilidades humanas e os conflitos entre amor e orgulho. Com uma protagonista determinada e reflexões críticas sobre os valores da sociedade, Senhora é uma obra-prima do romance urbano brasileiro. Iracema, de José de Alencar, é um romance indianista que narra a trágica história de amor entre Iracema, uma índia da tribo dos Tabajaras, e Martim, um colonizador português. Iracema é a guardiã do segredo do licor da juventude de sua tribo, mas se apaixona por Martim, traindo sua missão sagrada. O relacionamento dos dois simboliza a união entre as culturas indígena e europeia, mas também resulta em sofrimento. Iracema abandona sua tribo e, após uma série de desafios, dá à luz Moacir, o “primeiro cearense”. Contudo, a protagonista morre, vítima da tristeza e da ruptura com sua identidade cultural. O livro mescla lirismo e nacionalismo, celebrando as origens do Brasil em meio a uma narrativa poética. 

A verdade sobre Kronstadt ("Pravda o Kronshtadte"), uma obra de muitas mãos, foi publicado pelo periódico Volia Rossi em 1921 e é fonte primária indispensável sobre a rebelião dos marinheiros de Kronstadt na Rússia Soviética de 1921. Esta edição contém um prefácio de Jean (Fecaloma – punk rock), uma discussão sobre a atualidade de Kronstadt na historiografia recente, o texto propriamente dito de A verdade sobre Kronstadt, um mapa de Kronstadt e seus fortes no Golfo da Finlândia e a edição completa do “Izvestiia do Comitê Provisório Revolucionário, dos marinheiros, soldados e trabalhadores da cidade de Kronstadt” (14 exemplares). (Total: 260 páginas). A antologia poética de Jean Monti é um reencontro com a juventude do autor, que aos 20 anos escreveu suas reflexões e emoções em três cadernos. Esquecidos pelo tempo, os cadernos ficaram guardados até que, aos 40 anos, Jean encontrou dois deles em uma caixa durante uma mudança. Reconectado com sua voz mais jovem, o autor decidiu transcrever e preservar esses poemas, resultando em uma obra que celebra a força da memória e a passagem do tempo, revelando uma visão poética marcada pela sensibilidade e a introspecção da juventude.

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