terça-feira, 15 de março de 2022

"Eu Versos Eu" - (Parte 1) - Antologia

Quando voltei para casa, encontrei em um gaveteiro há muito esquecido dois cadernos empoeirados, carcomidos pela umidade e pelas traças, desgastados pelo mofo e pelo tempo, com versos que escrevia em noites de insônia quando eu me encontrava na casa dos meus 20 anos. Lembro-me de que havia ainda um terceiro; mas nada restou nos vestígios de minha memória de seu paradeiro. Quanto à antologia que apresento aqui, no entanto, suspeito que haja qualquer valor poético, em versos indecisos, imprecisos, infantis, rascunhos de um diálogo de meus pensamentos atormentados, indomáveis, pouco rigorosos, e espontâneos. Em todo caso, tomei a decisão de transcrevê-los e publicá-los. Não perco nada com isso, e talvez eu ainda descubra ao ver este espelho se existe algum valor profundo para mim mesmo de mim mesmo que jamais compreendi. Sendo assim, todo dia 15 de cada mês, será publicado 10 “poemas” de cada vez de uma coleção organizada e intitulada por mim de “Eu Versos Eu”.

Antologia poética




EU VERSOS EU

 

Jean Monti

 

Caderno 1

1.

Em primeiro lugar

Não sou poeta

 

Escrevo versos

Versos livres

Sem métrica sem rima

Sem melodia sem ritmo

Versos

Não é poesia

São versos

Não sou poeta

Apenas desabafo

Eu em versos

Que sou

Versos, eu

 

2.

A vida é:

Queda livre

Vertiginosa

Lançar-se de

Olhos vendados

Penso:

Se uma gota dágua

Caísse duma nuvem

Demoraria toda uma vida

Para tocar o chão

 

3.

Fabíola:

O que me faz sentir assim

Medo, vergonha

Embriagado de você

Estonteado por você

Meu coração revolto

Inimigo meu?

Amor?

Que loucura é essa?

O amor

Seriam apenas reações químicas

Hormônios, energia elétrica?

Matéria, matéria, matéria! Matéria?

NÃO! Existe algo

(tem que existir!)

Mágico e misterioso

Desconhecido e engraçado

 

No fundo

Sinto raiva de mim mesmo

E, às vezes, estou feliz

Se você é tudo o que eu quero

Por que então fujo de você?

Nadando contra a correnteza que sou eu?!

Ah, solidão!

Bastava estar com você, e pronto!

 

Suas lembranças

Tudo o que tenho agora

Lembranças

Guardadas, bem guardadas

Lembranças salva-vidas

Que no futuro me agarro

E agora terei

Inveja do passado

 

4.

Oh! Voz doce – de onde vem?

– entre notas musicais

Num canto suave

Que me suplica pra voltar

E não demorar

 

Sereia encantadora

Enfeitiçou o pescador

Nas profundezas do mar

Escuro

Mergulhou

Para nunca mais voltar

 

A luz do Sol ilumina oblíqua

No entardecer da saudade

 

A música continua

 

Lembro o meu primeiro beijo

Que não foi o primeiro

Mas sempre é o primeiro,

Quando é

Beijo de amor

 

Ah, quanta saudade!

O peito dói, e a dor

É lágrima

É versos

 

Ando desconsolado

A cor da minha casa

Já não é mais a mesma

Apesar de ser a mesma

Nunca mudou!

O sol é que é diferente

As flores, antes tão pacíficas

São agora girassóis de Van Gogh

O real se realiza angustiosamente

Mas o real é impassível, constante

Matéria-prima moldada e esculpida

Por nossos sentimentos sentidos

A essência é que é imutável

Ainda que podemos transformá-la, destruindo

Deus! Me de forças, meu Deus!

Para não apagar esta chama

Que iluminava tão vivamente

Como antes iluminou

Minha vida

 

5.

Ora, mas o que é poesia

Pra que serve

Se ela não expressa o que sinto?

Palavras, palavras

Não expressam o que eu sinto

Palavras não sentem

Não dizem palavras

 

Eu não quero ser poesia

Quero ser sentimento

É por isso que me descrevo ao desescrever poesia

Em versos canhestros

Sem poesia

 

Quero sentimento não poesia

Ou será que sou tão ignorante de mim mesmo

E não conheço as palavras

Que expressam o que sinto?

 

Mas, se eu inventasse uma palavra

Uma palavra nova

Espelho dos meus sentimentos

 

Não. Não. Não adiantaria. Só eu enxergaria

Esforço vão

 

Uma palavra inventada

Não é uma palavra

Mas eu sem significado

 

O que eu sinto

Só eu sinto só

 

Minha vida toda

Solidão, neste mundo

 

Eu sinto

 

Eu sinto as flores que olho

Sinto o vento que toca

Sinto a água que molha

Sinto as notas que toco

Sinto noite, Sol, dor

Sinto dia, Lua, amor

Agora sinto qualquer coisa

Eu sinto a vida sentindo

 

6.

Deixe o amor fluir

Como água da fonte no monte

Limpa, pura, tal qual cristal

Por obstáculos fluir

 

Egoísmo, inveja

Raiva, ciúme

Possessividade

Turvam o amor

 

Deixe o amor livremente

Como nuvem levemente

Colossal, sem igual

Flutuando, o azul profundo céu

Deixe o amor inundar transbordar

O coração

 

Cheio de alegria

Afogante felicidade

Deixe o amor seguir ir

Por caminhos infinitos enfim

Veredas celestes em mim

Glória Amor nas alturas

Amor sincero

Sem reservas

Indivisível

Indestrutível

Amor vivo

 

Sou um pequeno pedaço

Uma peça partida

No mundo quebra-cabeça

Com sentido-semsentido

Do amor

 

7.

Só escrevo aquilo que sai do meu coração

Em versos simples

Sem rima sem métrica

Versos confusos como o meu coração

Poesia não sei escrever

Poeta não sou

 

Pois é tão difícil ser poeta

Ser poeta é ser tão difícil

 

Sou simples e fácil

Como os meus versos

Um pouco de cada pessoa

Condenada por sua inocência

A viver

Sou um nada anônimo

Seguindo a multidão

De sonhos

 

Sou tudo e pouco mais

E nem mesmo eu

Nem mesmo eu

Eu sei ser

 

8.

Tudo é sereno e calmo

Noites de insônia

Fantasias

Aventuras

Noites de insônia

Se ela soubesse o quanto a amo!

Sonhos...

Abraços enlouquecidos

Beijos furiosos

Carinhos sem fim

Tudo tão real

Mas ela não sabe

Embora ela seja os meus sonhos

Ela não pode vivê-los

 

Quando meus olhos cerrados

Despertos

Idealizam histórias e histórias

Mundos distantes

Enredos de amor

Suas mãos soltam das minhas e

Acordo!

(Sequer dormi!)

Acordo com os sorrisos maliciosos dos meus amigos

Jamais saberiam onde eu estava voando

Meus sonhos são inexpugnáveis

Fortalezas

Se ela soubesse

 

9.

Folhas enferrujadas

De um pinheiro

Odores do passado

Sigo um velho caminho

O mesmo caminho

De retorno ao passado

Meu presente está lá

Nas lembranças remotas

Sonhos perdidos

Daqueles tempos

Onde tudo era tão lindo

Misterioso, alegre

E a dor era suportável

O sorriso nem se dava conta que sorria

Por ser seu estado natural e constante

Hoje parte da memória

Lagrimas eternas

 

Não tenho planos para o futuro

Só quero fugir

Viver em alfa

Buscar a felicidade

E sentimentos indescritíveis

Dentro de mim

 

Ontem sonhei com ela

Tão verdadeiro que

Se sonho era, então, não sei o que pode ser real

Miragem: beijos absolutos

Não foi ilusão

Apenas a verdade de mim mesmo revelada


10.

Deus é Amor

Por isso não quer nada em troca

Deus é Grato

Por tudo que existe e criou

(ainda que o ser humano seja ingrato)

Deus apenas ama

Sem cobrança e interesse

Deus é bom

(mau é o ser humano)

Eu quando rezava

Fazia promessas, exigia

Implorava, chantageava

Ameaçava

E não amava

Eu complicava e misturava

Tantas coisas

Que pensava ser amor

Quantas vezes eu agi em nome do amor

Na defesa de meus interesses mesquinhos

E contrariado, devolvi moedas de ódio

Então eu filtrei tudo aquilo que diziam amor

E encontrei Deus

Filtrei tudo aquilo que diziam Deus

E encontrei Amor

 

terça-feira, 1 de março de 2022

A Cigarrinha Lua e a Formiga Noturna

Por Nilza Monti Pires

Na beira de um riacho, cercado por miúdas flores brancas, rosadas e azuladas, um lugar agradável por suas flores delicadas e verdes folhagens.

Ali morava uma família de cigarras, elas viviam sempre contentes e felizes, ainda mais agora com a cigarrinha que acabara de nascer.

A mãe da nova cigarrinha tinha um costume, uma mania muito interessante: nas noites quando aparecia a lua com seu brilho prateado, ela levava o seu bebê para ensinar uma bela canção sobre a claridade do luar que tanto admirava, e assim deu o nome ao seu bebê de Lua.

Quando a noite caía, lá ia a jovem mãe levando a Cigarrinha Lua para contemplar o luar e ensinar a linda música que cantava.


As outras cigarras não se importavam e viam com bons olhos aquela mania da Cigarra Mãe levando o seu bebê e até achavam graça.

Assim foram passando os dias até o fim de outono.

Numa noite de inverno, o vento soprava frio e gelado, e as nuvens escuras anunciavam uma grande tempestade.

O vento era tão violento e impiedoso que até de longe se ouvia os murmúrios da floresta, e as folhas das árvores voavam por toda a parte. A tempestade veio tão forte que o volume da água da chuva corria por quilômetros, destruindo a casinha das cigarras, levando tudo por água abaixo.

A Cigarrinha Lua e a Formiga Noturna

E assim foi durante a noite toda, e ao amanhecer a chuva continuava miúda e constante.

Estava tudo revirado, havia lama por toda parte.

A Cigarrinha Lua e a Formiga Noturna

Desesperada, a jovem Cigarra Mãe procurava ansiosa por sua filha, a Cigarrinha Lua, mas era tudo em vão, não a encontrava de jeito nenhum, mas mesmo assim insistia em procurar. Estava amargurada de não encontrar a sua filha.

Muito distante dali a Cigarrinha Lua estava viva, tinha sido levada pelo vento.

A Cigarrinha Lua e a Formiga Noturna

Quando a tempestade passou a Cigarrinha Lua tentou procurar sua mãe, mas percebeu que estava muito longe de sua casa, ficou desesperada e começou a chorar.

Naquela noite fazia muito frio, já estava escuro e terrivelmente gelado.

Entretanto, por ali passava uma Formiga Noturna, que se deparou com a cigarrinha perdida.

- Está chorando? perguntou a Formiga Noturna.

- Sim, respondeu a Cigarrinha Lua, não estou vendo ninguém da minha família, estou perdida, desorientada. Você sabe onde fica este lugar que estamos?

- Eu não sei, também estou procurando minha família, a tempestade destruiu todo o formigueiro onde eu morava.

A Cigarrinha Lua e a Formiga Noturna

- Estou com frio e muito medo, disse a Cigarrinha Lua.

- Encontrei um lugar muito bom, estou indo para lá, quer ir também? perguntou a Formiga Noturna.

- Eu gostaria, mas não consigo andar nem voar, acho que uma das minhas asas está quebrada.

A Cigarrinha Lua e a Formiga Noturna

- Então vou te ajudar, disse a Formiga Noturna, sou uma formiga grande e posso te carregar.

Assim a Formiga Noturna levou a Cigarrinha Lua nas costas.

Quando as duas chegaram, a Formiga Noturna estava muito cansada, mas o lugar encontrado era quente e confortável, ficava num buraco no tronco oco de uma árvore.

A Cigarrinha Lua e a Formiga Noturna

A Cigarrinha Lua olhou demoradamente e veio lembranças de um lugar querido: a sua casa.

- O que achou daqui? questionou a Formiga Noturna, interrompendo o pensamento da Cigarrinha Lua.

- Achei ótimo, muito bom, fiquei muito feliz mas ao mesmo tempo estou triste porque não vou poder voar por causa da minha asa quebrada.

- Vou dar um jeito na sua asa quebrada, disse a Formiga Noturna.

- O que você vai fazer? perguntou a Cigarrinha Lua, com uma certa desconfiança.

- Pode deixar, eu tenho as minhas habilidades. A minha saliva é bem grudenta e seca como uma cola. Vou cuspir na ponta das suas asas, que vão ficar bem presas até você ficar curada.

A Cigarrinha Lua e a Formiga Noturna

- E até quando ficarei assim?

- Até quando terminar o inverno.

A Cigarrinha Lua foi dormir tranquila e satisfeita.

No dia seguinte acordou bem melhor, suas asas estavam presas e não estavam mais caídas, já não sentia mais dor, estava feliz e animada, conseguia andar, coisa que não fazia antes.

- Que bom que está feliz, disse a Formiga Noturna, agora é só esperar o inverno passar.

- Não sei como te agradecer, falou a Cigarrinha Lua, enquanto caminhava, ainda sem firmeza, num zigue-zague para cá e para lá.

Quando a noite chegou o frio ainda era intenso e congelante e a Formiga Noturna se preparava para sair.

- Vai sair nesse frio? indagou a Cigarrinha Lua.

- Sim, passo as noites andando, gosto de ver a lua, as estrelas, e sentir o perfume do alecrim, por isso sou uma formiga noturna, e também para tornar mais leve meu sofrimento de não encontrar minha família.

A Cigarrinha Lua e a Formiga Noturna

Entretanto, os dias foram passando, o frio continuava interminável, tudo parecia adormecido e a Cigarrinha Lua já caminhava pequenas distâncias sem tropeço e sem dificuldade. Ansiava por voar, para encontrar sua mãe, mas não tinha certeza se isso ia acontecer novamente. Sentia muito medo e seus olhos distantes encheram de lágrimas.

A Cigarrinha Lua e a Formiga Noturna

Um belo dia o sol apareceu retraído entre as nuvens.

A Formiga Noturna ficou alegre, pois era um indício de dias melhores que estavam por chegar.

Certo dia ela convidou a Cigarrinha Lua para dar um passeio e, no meio do caminho, falou:

- Em breve vou separar as suas asas presas e você vai poder voar.

A Cigarrinha Lua ficou muito feliz com a notícia e ao mesmo tempo ficou temerosa e disse:

- Será que vai dar certo?

- Sei que vai dar certo, respondeu com segurança, no começo terá algumas dificuldades mas depois tudo vai correr bem.

Os dias foram se tornando cada vez mais quentes, o céu estava azul, o sol parecia forte e poderoso, tudo florescia, as flores começavam a desabrochar. Era o início da primavera.

A Cigarrinha Lua e a Formiga Noturna

No dia seguinte, a Formiga Noturna chegou perto da Cigarrinha Lua e falou:

- Fiz os meus cálculos matemáticos e hoje vou separar as suas asas.

- Então é hoje?

- Sim, exatamente hoje.

- Hoje vai ser o dia mais feliz da minha vida!

E assim com muito cuidado a Formiga Noturna separou com facilidade as duas asinhas presas da cigarrinha.

- Agora você está livre, vai poder voar novamente, disse a Formiga Noturna.

- Que bom! Agora vou poder voar, disse alegremente a Cigarrinha Lua, e as duas comemoraram.

Realmente, no começo, a Cigarrinha Lua tinha certa dificuldade ao tentar voar, às vezes, ela caía, mas com o tempo já dava pequenos saltos e depois de alguns dias voava muito bem, ia pra cá e pra lá.

A Cigarrinha Lua e a Formiga Noturna

Uma noite de primavera, no céu as estrelas brilhavam, e entre as nuvens se exibia vaidosamente a lua, iluminando toda escuridão.

A noite estava agradável e o luar inebriante, por um momento a Cigarrinha Lua sentiu vontade de cantar, lembrou da sua mãe que a levava para ensinar uma bela canção e pensou: “Onde estaria minha mamãe neste momento sob o luar de prata?” Subiu num tronco bem alto e começou a cantar a linda melodia que sua mãe ensinou.

O canto da Cigarrinha Lua era tão lindo, tão suave que se podia ouvir nos quatro cantos da floresta.

Todos os animais paravam para ouvir e apreciar o seu belo canto, até a Formiga Noturna se surpreendeu e resolveu parar para escutar.

Era tão alto seu canto que se ouvia bem lá distante, chamando a atenção da Cigarra Mãe que ficou surpresa e confusa.

A Cigarrinha Lua e a Formiga Noturna

- Essa é a minha música, pensou a Cigarra Mãe, será que estou sonhando, só pode ser minha filha cantando ao luar.

Respirou fundo e mais que depressa saiu voando em direção ao som familiar. Não tinha dúvida, era Cigarrinha Lua.

Voou com muita rapidez, que instantaneamente chegou lá, e ao ver sua filhinha cantando ao luar seus olhos se encheram de lágrimas e de alegria ao mesmo tempo.

A Cigarrinha Lua ao ver sua mãe nem acreditou, correu para abraçá-la, e por um longo tempo abraçadas ficaram.

A Cigarrinha Lua e a Formiga Noturna

- Que bom ter te encontrado, todos estão te esperando, agora podemos ir para casa, disse a Cigarra Mãe.

- Como esperei por este momento, disse Cigarrinha Lua, mas tenho uma amiga que me salvou e não posso deixar de ajudar, porque ela está perdida também.

- Onde ela está agora, porque quero agradecer, disse a Cigarra Mãe.

- Ela é uma Formiga Noturna, a tempestade levou ela para longe da família e, por isso, está muito triste.

- Vamos convidá-la para morar com a gente, inclusive, perto de casa tinha uma formiga procurando desesperadamente por sua filha, até procurávamos juntas, disse a Cigarra Mãe. Será que não é a sua amiga?

Logo que a Formiga Noturna chegou, a Cigarra Mãe falou:

- Primeiramente quero te agradecer por ter salvo a vida da minha filha. Lá onde eu moro tem uma formiga que procura por sua filha, acho que pode ser você.

- Sim, pode ser e é o meu maior desejo reencontrar minha mãe, seria muita alegria. Mas deve ser bem longe daqui e eu ando muito lentamente, e nem sei quando vou chegar lá.

Aí, a Cigarrinha Lua falou:

- Você me carregou quando eu estava com a asa quebrada, agora sou eu que vou carregar você.

A Cigarrinha Lua e a Formiga Noturna

E lá se foram embora, voando. Chegando a Formiga Noturna viu a sua mãe, e ficou tão feliz, e as duas choraram, e ficaram abraçadas com muita alegria.

- Eu tinha certeza que eu ia te encontrar, disse a mãe da Formiga Noturna, esperei muito por este momento!

A Cigarrinha Lua e a Formiga Noturna

Quando a noite caiu, iluminou o luar com seu clarão reluzente, a Formiga Noturna saiu para dar o seu passeio e ver as estrelas do céu, enquanto a Cigarrinha Lua saiu para cantar uma bela Sonata ao Luar. As duas amigas nunca mais se separaram.

A Cigarrinha Lua e a Formiga Noturna

Texto: Nilza Monti Pires

Ilustrações: Paula Vanessa, Sabrina Paloma e Annina Ramona

Revisão: Nilza Monti Pires, Paula Vanessa, Diego e Jean