The Cure foi formado, em 1976, na cidade de Crawley, subúrbio de Londres, Inglaterra, por Robert Smith, voz e guitarra, Michael Dempsey, baixo, e Laurence “Lol” Tolhurst, bateria. A banda passou por diversas formações desde então, mas Robert Smith foi o único que permaneceu desde sua origem até os dias atuais.
A
banda revelou pela primeira vez seus cabelos de espanadores e visual dark durante
a turnê do álbum "Pornography", em 1982. No final da turnê, o
baixista Simon Gallup saiu da banda. Ao se recordar do fato, Robert Smith faz
uma autocrítica: “Eu era uma pessoa monstruosa naquela época”.
A
canção "Lullaby" foi inspirada nas músicas de ninar bizarras que o
pai de Robert Smith inventava quando Robert era uma criança e não conseguia dormir.
Segundo o cantor: “Meu pai inventava essas canções e os finais eram sempre
assustadores. Mais ou menos assim: ‘Durma agora, lindo bebê – ou amanhã você
não vai acordar’".
Por
um breve período, no ano de 1989, o Cure foi a maior banda do mundo. Naquele ano,
a venda de ingressos em megaestádios se esgotava rapidamente e a banda se
apresentava para públicos que somavam mais de 40 mil pessoas por show. Smith é
sóbrio ao analisar aquele ano: "Nunca foi nossa intenção nos tornarmos tão
grandes".
Em
suas primeiras turnês, em 1979, o Cure abria os shows da banda Siouxsie And The
Banshees. Devido a um desfalque na banda da musa do gótico, Robert Smith se
ofereceu para ser um Banshee, sendo imediatamente aceito. Para Robert Smith,
esta experiência mudou profundamente a sua atitude musical: “Foi muito diferente
do que estávamos acostumados a fazer com o Cure. Antes disso, eu queria que
fôssemos como os Buzzcocks ou Elvis Costello. Ser um Banshee realmente foi um
divisor de águas para o Cure”.
Robert
Smith é casado com Mary, sua namorada de infância, há mais de 30 anos. Mas o
casal nunca teve filhos.
Durante
a gravação do álbum mais vendido do The Cure, "Disintegration", de
1989, Robert Smith ficou sobrecarregado por pensamentos sombrios, causados por
uma combinação de depressão e uso pesado de LSD. Aliás, a bebida foi um grande
problema na vida do artista.
Em
um show do Cure em Los Angeles no ano de 1986, um fã enlouquecido subiu no
palco e começou a se cortar com uma faca. Robert Smith relata: "Foi muito
sério, mas os fãs acharam que era um tipo de performance artística e ficaram
enlouquecidos".
Na
turnê de lançamento de Pornography, álbum mais sombrio do The Cure, a banda
usava maquiagem de olhos vermelhos, de modo que, quando suavam sob as luzes,
parecia que os integrantes da banda estavam chorando sangue.