Em sua turnê pelo Brasil, o
ex-integrante do Pink Floyd Roger Waters causou polêmica no estádio do
Palmeiras Allianz Parque ao chamar de neofascista o candidato à presidência Jair
Bolsonaro, primeiro colocado no 1º. turno das eleições.
Um telão atrás do palco
exibiu a frase em inglês Resist
Neo-Fascism (“Resista ao neofascismo”), subscrita por uma lista de nomes
de políticos suspeitos de envolvimento com práticas fascistas, dentre estes, o
de Bolsonaro.
A multidão de mais de 40.000
fãs ficou dividida, enquanto alguns aplaudiam, outros vaiavam.
Logo em seguida, o telão
mostrou as palavras de ordem “#Ele não”, lançada pelo movimento de mulheres
contra Bolsonaro uma semana antes das eleições.
Ao que parece, Waters
atendeu aos fãs que passaram meses em suas redes sociais pedindo que o ex-Pink
Floyd incluísse em sua lista o nome de Bolsonaro.
A lista também inclui o
presidente Donald Trump, o ex-líder ucraniano Nigel Farage e o
primeiro-ministro húngaro Viktor Orban, entre outros. Bolsonaro é o único latino-americano
da lista.
Depois da grande repercussão
do show, vários eleitores de Bolsonaro colocaram à venda ingressos das próximas
apresentações programadas pela turnê de Waters, enquanto comentários, prós e
contras, inundaram a página do cantor no Facebook.
“Roger Waters, apenas cante
sua música. Não meta o nariz onde você não é chamado", dizia um comentário.
"Quando estiver em um outro país, não fale em política, você não sabe nada
o que acontece no Brasil."
Outro respondeu: “Roger, que
importa perder um fã que nunca prestou atenção em suas letras e seus valores?
Bolsonaro é contra tudo aquilo que você e o Pink Floyd sempre acreditaram. É
hora de lutar contra a xenofobia, o racismo, o sexismo, a homofobia e o
autoritarismo. Valeu!”
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