Por Jean Fecaloma
Ao terminar de assistir a
série documental Harry & Meghan,
da Netflix, me perguntei como Shakespeare retrataria a duquesa de Sussex Meghan
Markle e o príncipe Henrique, o Harry, em uma de suas peças eternas? Para mim,
a questão é instigante porque meu interesse pelo universo demasiadamente humano
das personagens representadas pela dramaturgia tragicômica do bardo inglês é
muito maior que eventuais pendências mal resolvidas envolvendo membros da
caduca monarquia britânica que, aliás, não me dizem respeito em absoluto. Sou
um anarquista, inimigo de reis, políticos e déspotas em geral, pois, onde há
governo, como diriam os espanhóis, ¡soy
contra! Portanto, não me importo com títulos, cargos, honrarias, aparência
ou rótulos, preferindo me fiar naquilo que está por traz da embalagem e que
revela a verdade oculta de cada ser humano: a sua alma interior.
O seriado Harry & Meghan de seis episódios só
passou a ter algum sentido para as minhas meditações extracotidianas devido à
minha total falta do que fazer num tedioso sábado de chuva. A verdade é que
quando acionei inconsciente e automaticamente o título sugerido pelo catálogo do
serviço de streaming não sei se agia mais por uma bisbilhotice maledicente e
inconfessável ou se por um arrebatamento abstrato mais alto, inerente às
grandes reflexões relativas às artes literárias e filosofia propriamente ditas.
Vamos dizer assim: a primeira proposição é verdadeira, mas a segunda é uma boa
desculpa!
Seja como for, as peripécias
da ex-atriz, também conhecida no show business por Meg, e de seu nobre marido
apaixonado ensejaram em mim alguma boa vontade de ânimo, levando-me a me
dedicar algumas breves considerações sobre a produção da Netflix.
Pois bem, em resumo, a série
é uma espécie de versão ou “direito de resposta” do casal Meghan e Harry. Em tom
autolaudatório, a dupla busca se defender de supostos ataques que alega estar
sofrendo há algum tempo daquilo que eles chamam de Instituição – uma entidade indelével que controla toda a família
real como um jogo de marionetes.
Partindo-se deste
pressuposto, Harry & Meghan foi
construída, grosso modo, sob duas partes bem distintas. Na primeira, tudo se
passa como em um conto de fadas do século XXI – com direito a “era uma vez” e
“reino encantado”. Seria mais ou menos assim: Era uma vez uma linda plebeia
americana, rebento de uma mulher negra com um homem branco, que vivia
maltratada pela sua meia-irmã mais velha, uma branquela feia, perversa e
invejosa. Um belo dia, a nossa Cinderela de pele morena partiu em uma longa
viagem para um reino distante do outro lado do oceano, onde conheceu um garboso
príncipe de cabelos ruivos e olhos azuis, que a salvou de seu triste destino.
Para variar, a inocente donzela e o nobre cavalheiro se casaram e viveram num
castelo felizes para sempre!
Na segunda parte, o “felizes
para sempre no castelo” é interrompido de repente por misteriosas intrigas
palacianas e, tal como em Otelo, o Mouro
de Veneza, Meghan é tragada por uma turbilhão de inveja, ciúmes, traição e
racismo. O motivo aparente seria a popularidade crescente da duquesa, que vai
ofuscando como um eclipse total os membros da família real.
Os famosos tabloides
britânicos estampam fotos de Meghan na primeira página e multidões se arrastam
para tietar a plebeia que mal entrou para a aristocracia. Meg se torna um
fenômeno real.
“Deixando de lado o que eu
penso, Meghan está se tornando realmente uma estrela do rock, maior que William
e Kate. E isso provavelmente não é uma coisa boa”, constata o narrador da série.
Pouco depois, sentencia: “O
conto de fadas acabou, e uma pessoa está levando toda a culpa”.
De uma hora para outra, Meg
vai do céu ao inferno. Os tabloides sensacionalistas, que antes a glorificavam
como uma diva, tratam-na agora como uma ex-integrante de uma gangue do Harley
ou uma extremista de um grupo radical islâmico.
Os desdobramentos nefastos
da polêmica alcança o Novo Mundo. No México, o pai de Meghan, que, na ocasião
do casamento da caçula, para ganhar um troco, ensaiou uma sessão de fotos vestido
de fraque e, às vésperas da cerimônia, teria supostamente simulado um ataque
cardíaco, não comparecendo braços dados com a noiva ao altar, vendeu
secretamente uma carta escrita pela filha à imprensa, que publicou os trechos
mais picantes e, digamos assim, desnaturados da missiva, escandalizando a
conservadora sociedade inglesa. Da Califórnia, a malvada meia-irmã ressurge e
monta um gabinete do ódio para destruir a reputação de Meghan, espalhando fake
news através de disparos em massa pelo zap zap que se alastraram pelos quatro
cantos do planeta como uma nuvem de gafanhotos vorazes.
Harry e Meghan contra-atacam,
acusando a monarquia de racista e a imprensa de antiética. Como dois francos
atiradores solitários debaixo de intenso fogo cruzado, abandonam o palácio real
e fogem do país para a América. Encurralados num esconderijo, Meg refuta todas
as publicações a seu respeito como ilações mentirosas e Harry argumenta que sua
esposa vem sendo alvo do mesmo assédio invasivo que outrora mirava sua mãe, a
princesa Diana.
Movido por não sei quê
nobreza de caráter ou desencargo de consciência, o príncipe ultrajado decide
viver uma vida de plebeu, abdicando o parasitismo secular sobre o suor de quem
trabalha, os súditos contribuintes, onerados pela dispendiosa frivolidade da
vida na corte. Do alto dos seus 38 anos, Harry arregaça as mangas e anuncia com
pompa e circunstância que finalmente vai trabalhar, no melhor estilo do trabalho enobrece o homem.
Vítima do preconceito
racial, Meg e seu solidário esposo se engajam em causas sociais, na defesa dos
oprimidos, da luta contra o racismo, contra o machismo etc., etc. etc. Pelo
exemplo o casal quer passar a limpo eventuais mal-entendidos e provar a todos
que está do lado certo da história.
A essa altura, estamos
indignados com a família real, a monarquia e a tal da Instituição, e somos levados a tomar incondicionalmente o partido
dos dois. Afinal, o casal de nobres desceu do pedestal e ergueu a bandeira das
lutas das minorias e das pautas politicamente corretas, impossíveis de se
contrapor, até mesmo porque se opor pega mal pra caramba.
Mas a epopeia de Harry e
Meghan tem o seu calcanhar de Aquiles: uma sobrinha de Meg, Ashleigh Hale, coincidência
ou não, filha da megera meia-irmã. Tida pela ex-atriz como sua “melhor amiga”, Ashleigh
surge na história para esclarecer um caso invulgar, qual seja, ela é, ao mesmo tempo,
convidada e desconvidada para o casamento da tia famosa. Sim, em que pese o
convite, a única pessoa da família de Meghan a ter comparecido na cerimônia foi
a mãe da noiva. Meg alega que a Instituição
a orientou (ou aconselhou) a não convidar a sobrinha, tendo em vista o sabido
parentesco consanguíneo materno da moça. Assistimos constrangidos Ashleigh
derramar lágrimas e culpar a própria mãe por ter sido barrada de um evento
único e raro como a passagem do Cometa de Halley: o faustoso himeneu que
oficializou a união da titia com um príncipe de carne e osso. (Imaginem só as
guloseimas que foram servidas!)
Ora, para quem conhece
minimamente o que os membros da família real inglesa já aprontaram, sabe muito
bem que proibir Ashleigh de participar da festa pelo único motivo de ser filha
de sua mãe não é senão uma desculpa muito esfarrapada. Ademais, supor que um
príncipe, filho do futuro rei e neto da rainha, não tivesse qualquer influência
sobre os convidados de sua noiva, é no mínimo uma história muito mal contada.
Por exemplo, eu tenho uma banda e sempre coloco quem eu quero nas casas de show
em que nós nos apresentamos, pois, caso contrário, a banda não toca. E eu sou
apenas o vocalista de uma banda de bêbados (e a minha banda é uma banda punk!),
não sou nenhum imperador, conde, marques, prefeito ou mesmo porteiro de um cabaré
de quinta; e, no entanto, eu coloco quem eu quero no show da minha banda
(Fecaloma)! E, cá entre nós, orientar não é uma ordem, não é impedir, não é
proibir.
Eis o balançar de uma única
carta e todo um enorme castelo de mentiras vem abaixo.
Então, qual seria o
verdadeiro motivo para Meghan e Harry armar esse barraco na casa de Windsor?
Retomemos à questão do início, quando Shakespeare foi evocado por revelar a
alma humana em toda a sua nudez. O que Harry e Meghan almejam é destronar o
sucessor natural da monarquia britânica e usurpar a coroa real.
No documentário, Harry sem
querer deixa escapar literalmente suas reais intenções: “A questão é que quando
alguém entra para uma família e deveria ter um papel coadjuvante, mas rouba os
holofotes ou faz um trabalho melhor do que a pessoa que nasceu para isso, acaba
incomodando, desequilibra tudo”. Aparentemente, Harry se refere aqui a Meghan;
porém, uma análise profunda (psicanalítica ou talvez sintática) revelaria que o
sujeito oculto expresso no lapso de linguagem é o próprio Harry, pois nem a
ex-atriz Meghan nem Kate possuem “sangue azul” e portanto não nasceram para isso (reinar). Quem nasceu para reinar
é, segundo a lei e os costumes, o irmão mais velho, cabendo ao irmão mais novo
o mero papel coadjuvante.
Mas Harry faz jus a ocupar o
trono não porque nasceu primeiro mas porque rouba os holofotes e supostamente
trabalha melhor que o inepto primogênito. Um desabafo tão eloquente em defesa
da meritocracia desperta a nossa curiosidade sobre qual a atividade
profissional vem exercendo o príncipe Harry desde que assumiu uma vida plebeia.
Descobrimos horrorizados que o duque e a duquesa não saem da frente do
computador e – muito provavelmente – passam o dia nas redes sociais preocupados
com a própria imagem. Eis o trabalho do príncipe Harry: tuitar e postar no
Instagram e no Facebook.
Se estivéssemos na Idade
Média, o príncipe e a princesa de Gales – William e Kate – já estariam com a
corda no pescoço prestes a perderem a cabeça. Já a prole do casal destronado
seria trancafiada em uma torre de antanho até apodrecer, enquanto, às
gargalhadas, o duque e a duquesa de Sussex brindariam triunfantes a vitória: curto verão, primavera precoce.
Como no melhor estilo das
tragédias shakespearianas, Herry e Meghan seriam coroados rei e rainha, após
deixar um longo rastro de sangue pelo caminho.
Mas não estamos mais na
Idade Média nem no absolutismo e depois da Revolução Francesa a política mudou
muito e os reis não mandam mais nada. Hoje vivemos a era da sociedade do espetáculo, na qual pouco
importa o ser, a natureza íntima da
pessoa, ou mesmo o ter; pois o que
realmente importa é o aparecer (ou
parecer). No mundo atual, a imagem é tudo, é poder. Ainda que a densidade
ontológica do espetáculo seja tênue como a superfície de um espelho, a
representação toma o lugar da presença, enquanto forma vazia sem conteúdo,
aparência física destituída de caráter, e domina. O que vale é estar na mídia,
ganhar likes, seguidores, curtidas, compartilhamentos e visualizações; aparecer
na TV e ganhar muito dinheiro. Nesse contexto, Harry e Megan trabalham
diuturnamente para alcançar o status de celebridades infinitamente mais
poderosas do que a conformação a meros enfeites de um símbolo anacrônico, já
que a própria monarquia britânica tornou-se a essência mais bem acabada do
espetáculo.
Assim sendo, o seriado da
Netflix Harry & Meghan não passa
de uma impostura, uma peça de publicidade vazia, marketing puro, para, como se
diz por aí, passar pano e transformar o casal Harry e Meg em rei e rainha, de
fato e de direito, por aclamação dos internautas.
Todavia, é muito curioso
como ao longo da série a maquiagem de Meghan vai ficando cada vez mais escura e,
em dado momento, chegamos mesmo a questionar se Harry não se casou com a
ex-atriz apenas para se promover. Ora, para quem se fantasiava de nazista na
adolescência e na juventude se tornou um soldado a serviço da missão
civilizatória no Afeganistão o figurino de campeão da diversidade não parece se
ajustar muito bem ao talhe do rapaz. Ademais, para um libelo contra o racismo e
o machismo, como a série se pretende, é bastante embaraçoso o fato do
documentário apagar completamente a memória de Dodi Al-Fayed, o namorado árabe
de lady Di, também vitimado no acidente fatal de 31 de agosto de 1997, em Paris.
Mas a videobiografia oficial do casal chega a ser mais realista do que o rei em
seu um puritanismo de fachada, encarregando-se de desintegrar o primeiro marido
da ex-atriz Meghan e as constrangedoras fotos em que Harry aparece peladão numa
festa “bunga-bunga” em Las Vegas. Muito se varreu para debaixo do tapete...
Em resumo, Harry é um sapo
que nasceu príncipe; um Ricardo III bem apanhado disposto a tudo para furar a
fila da sucessão real. Quanto a Meghan, longe de ser uma gata borralheira, está
mais para Lady Macbeth, a gananciosa esposa do general a serviço do rei Duncan,
da Escócia, que fará de tudo para que o marido usurpe o trono do legítimo rei e
garantir a linha sucessória da realeza para seus descendentes. Se o emprego da
espada está fora de moda no reino do entretenimento, então a fama de youtuber
ou influencer digital coroará os ordinários usurpadores, para o bem ou para o
mal.
Quando concluía este texto, tomei
conhecimento que Harry lançava a sua não menos polêmica bibliografia O que sobra (“Spare”) – o sujeito nem
fez 40 anos e já lança uma biografia! Evidentemente, não vou ler (já perdi
tempo demais com esses dois pilantras), prefiro assistir uma peça de
Shakespeare – uma boa pedida é Macbeth, disponível no YouTube, com Vera Fisher
e a interpretação memorável de Antonio Fagundes – ou mesmo ler as obras
completas do carequinha inglês. Aliás, cá entre nós, só escrevi este texto como
uma desculpa para citar Shakespeare (abaixo). Afinal, o rabo não pode abanar o
cachorro, não é mesmo? Ah, quase ia esquecendo...: Viva a Anarquia!
MACBETH
Primeiro
Ato
Cena
VII
Castelo
de Macbeth
(Oboés e archotes. Entram um mordomo e diversos criados com pratos e
travessas, passando pelo palco. Depois entra Macbeth).
Macbeth: Se ficasse feito
tudo o que se faz, então seria bom o que mais depressa se fizesse. Se o assassínio
desse fim às consequências, e com a sua execução conseguisse sucesso, apenas
com este golpe que pode ser tudo ou o fim de tudo, aqui e só aqui, desta
ribanceira e deste rochedo do tempo nós arriscaríamos a vida vindoura. Mas em
tais casos ainda temos julgamento e as severas instruções que ordenamos e que,
por ordenadas, recaem em seu próprio inventor. A justiça, de mão igualitária,
leva aos nossos próprios lábios o conteúdo do nosso cálice envenenado. Ele está
aqui sob dupla garantia: Primeiro porque sou seu parente e súdito, fortes
motivos contra o atentado; depois, sou o seu hospedeiro e deveria fechar a
porta ao assassino em vez de eu mesmo brandir o punhal. Além disso, este Duncan
tem carregado tão docemente a sua soberania, tem cumprido com tanta
clarividência a sua grande missão, que suas virtudes clamarão, como anjos com
voz de trombeta, contra a danação de lhe tirar a vida. A piedade, como uma
criança recém-nascida e nua, surgindo do turbilhão ou trazida por um querubim
pelas invisíveis camadas do ar, mostrará a cada olhar o feito horrível, e o
vento derramará lágrimas. Para picar as ilhargas do meu intento a espora desta
ambição inquieta, que salta sobre si mesma e sobre ele cai.
(Entra Lady Macbeth).
Então? Que há?
Lady Macbeth: Quase acabou
de cear. Por que deixastes a sala?
Macbeth: Perguntou por mim?
Lady Macbeth: Não sabeis que
perguntou?
Macbeth: Não prosseguiremos
mais nessa história. Ele acaba de me cumular de honras e eu consegui, de toda
espécie de gente, opiniões que valem ouro, que devem assim ser usadas, no seu
brilho novo, sem logo ser postas à parte.
Lady Macbeth: Estava bêbada
a esperança em que vos envolvestes? E dormiu depois? E desperta agora, para
olhar pálida e lívida aquilo que fez livremente? Começa a calcular o vosso
amor. Tendes medo de mostrar o que desejas, em vossas ações e em vosso valor?
Desejareis ter aquilo que considerais o ornamento da vida, para viverdes como
um covarde aos vossos próprios olhos, deixando o “Eu não ouso” vencer o “Eu
quero”, como aquele pobre gato do provérbio?
Macbeth: Calma, eu vos
suplico. Eu ouso tudo o que convém a um homem. Não o é, quem ousasse mais.
Lady Macbeth: Que diabo
então vos fez abrir comigo sobre esta empresa? Quando a planejastes, éreis um
homem. E para serdes mais do que éreis, precisáveis ser ainda mais homem. A
ocasião nem o lugar era propícios, mas vós os encontrareis; e quando eles se
apresentam, diante da possibilidade vós desanimais. Eu dei meu leite, eu sei
como é doce amar a criança que amamento: por ainda que ela sorrisse para mim,
eu tiraria o meu seio de sua boca tenra, e arrancar-lhe-ia os miolos, se eu
tivesse jurado como jurastes.
Macbeth: E se falharmos?
Lady Macbeth: Falharmos!
Firmar vossa coragem no máximo e não falharemos. Quando Duncan tiver dormindo –
e a fatigante viagem de hoje a de forçá-lo profundamente a isto, eu terei
dominado com vinhos e saúdes seus dois camareiros, para que sua memória, guarda
do cérebro, seja apenas uma sombra, e o reservatório de sua razão um alambique
apenas; e quando, no sono estúpido, seus corpos encharcados estiverem como
mortos, que não poderemos, vós e eu, fazer com Duncan indefeso? E por que não
acusar seus servidores bêbados, que levarão a culpa do nosso grande ato?
Macbeth: Deveis parir só
meninos, pois o vosso ardor indomável não serve senão a homens. E deixarão de
acreditar, quando tivermos manchado de sangue os dois camareiros adormecidos,
usando os seus próprios punhais, que foram eles que o fizeram?
Lady Macbeth: E quem
acreditará outra coisa, se fizermos reboar nossas queixas e clamores diante da
sua morte?
Macbeth: Estou decidido, e
apresto cada agente do meu corpo para esse ato terrível. Pois vamos disfarçar,
a mais doce expressão: oculte em rosto falso o falso coração.
Fim
do Primeiro Ato.
(Confesso que para entender
melhor o caso consultei no Youtube fofoqueiros de plantão especializados em –
pasmem! – família real... kkkkkkkkkkkk*).
*Nota: Risada na
pós-modernidade.
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