Considerações
sobre o Humanitismo e Schopenhauer
J. Pires de A. Gonçalves
Pode se dizer que a obra de Machado de Assis
é marcada por um grande pessimismo em relação à humanidade. Machado traz à luz
as pequenas violências do cotidiano que não são passíveis de punição social,
senão, no máximo, de reprovação moral. Porém, ainda que reprováveis, no fim das
contas, o que vale são os fins, não importando os meios empregados para
alcançá-los, e aquilo que era vilania torna-se objeto de mérito. Os fins acabam
por purgar as atitudes mais traiçoeiras, desleais, desonestas, dos personagens mais
abjetos, movidos apenas por interesses mesquinhos, que acabam por granjear a
estima social pelo êxito conquistado, assim como é o caso do casal Sofia e
Cristiano Palha, no romance “Quincas Borba”. Através de uma narrativa por vezes
cruel, Machado de Assis desenvolve uma trama em que heroísmo e nobreza de
caráter pouco valem, mas somente aquilo que é imprescindível para obter o
sucesso desejado, e que pode ser resumido na filosofia do Humanitismo. Eis o
fundamental: o “filósofo” Quincas Borba imagina uma situação em que duas tribos
famintas entram em guerra por uma plantação de batatas, insuficiente para
alimentar as duas tribos, que precisam estar bem nutridas, para transpor a
montanha e chegar a um campo onde há batatas em abundância. Quem vence a guerra
fica com as batatas e sobrevive, já que a paz significa a extinção das duas
tribos. No fim vigora o princípio do Humanitas, ao qual não se reduz à máxima
do mais forte vence e extermina o mais fraco, e, sim, do triunfo e da
conservação da vida. Daí o júbilo da vitória, hinos, aclamações e recompensas
públicas, de que fala Quincas Borba. “Ao vencedor, as batatas”, grita Rubião,
em um misto de loucura e desespero, depois de perder tudo. Aos vencidos,
resta-lhes ódio ou compaixão. Ainda que do ponto de vista ético isto possa
parecer chocante, a realidade prova todos os dias a validade do princípio
Humanitas. Sem dúvida, tal visão pessimista faria de Quincas Borba um Arthur
Schopenhauer dos trópicos. Porém, esta afirmação enseja muitos problemas e
merece algumas considerações críticas. Neste sentido, sabendo-se que Machado de
Assis era leitor de Schopenhauer, indaga-se qual é o sentido da filosofia
schopenhaueriana em Machado de Assis, notadamente o Humanitismo, e qual é a sua
real extensão na obra machadiana.
Schopenhauer fora do lugar
Roberto Schwarz em seu livro “Ao vencedor as
batatas” sustenta que, ao mesmo tempo em que o Brasil recebia uma forte
influência no plano das ideias sob os avanços do capitalismo industrial e de
sua superestrutura liberal e iluminista, a sociedade brasileira estava moldada
pelo modo de produção escravista e pelo latifúndio agroexportador. Na verdade,
os ideais da livre concorrência e dos princípios burgueses de igualdade e
liberdade jurídica brotavam justa e contraditoriamente desta realidade social e
econômica escravocrata. Assim sendo, foram curiosamente os princípios das
revoluções norte-americana e francesa que deram os subsídios dos matizes
ideológicos da Independência do Brasil, na qual, socialmente, em nada alterou
sua estrutura colonial. De certa forma, Schwarz explica uma certa
inevitabilidade deste aparente dualismo, pois o latifúndio era fornecedor de
matéria-prima, no caso o café, ao mercado externo, e por isso mantinha relações
de dependência ao centro do sistema econômico, o que impossibilitava um
isolamento completo ao universo cultural das metrópoles. No fundo, o que ligava
o Brasil à Europa, e vice-versa, era o lucro. No velho mundo, a servidão estava
extinta, mas sob o aparato ideológico do moderno Estado de direito e das
economias liberais, o proletariado branco era submetido a mais vil exploração,
para a obtenção da mais-valia pelos industriais, algo que também era repudiado
pelos latifundiários brasileiros.
No Brasil, portanto, apesar das contradições
evidentes, a sociedade absorvia a atmosfera cultural europeia e as reproduzia.
Segundo Schwarz, a chave para entender esta absorção estava numa classe
intermediária aparentemente residual. Em suas palavras:
“Para descrevê-la é preciso retomar o país
como todo. Esquematizando, pode-se dizer que a colonização produziu, com base
no monopólio da terra, três classes de população: o latifundiário, o escravo e
o “homem livre”, na verdade dependente. Entre os primeiros dois a relação é
clara, é a multidão dos terceiros que nos interessa. Nem proprietários nem
proletários, seu acesso à vida social e a seus bens depende materialmente do
favor, indireto ou direto, de um grande. O agregado é a sua caricatura. O favor
é, portanto, o mecanismo através do qual se reproduz uma das grandes classes da
sociedade, envolvendo também outra, a dos que não têm. Nota-se ainda que entre
estas duas classes é que irá acontecer a vida ideológica, regida, em
consequência por este mesmo mecanismo” (SCHWARZ, 2000a, p. 16).
É num contexto de modernização conservadora
que o favor penetrará em todos os setores da sociedade, até mesmo determinando
aquelas instituições que deveriam ser pautadas pela isenção e racionalidade,
como a burocracia e a justiça, naquilo se convencionou também chamar de
clientelismo. Por detrás dos ideais do mérito e da moral do trabalho vigoravam
o compadrio, as relações pessoais, de amizade e parentesco, os conchavos
políticos etc., e que de certa forma ainda permeiam as instituições brasileiras
até os dias atuais. No Brasil, o moderno está intrinsecamente misturado com o
arcaico; mas não só isso: justamente as concepções modernas é que legitimam seu
fundamento arcaico.
“Adotadas as ideias e razões europeias, elas
podiam servir e muitas vezes serviram de justificação, nominalmente “objetiva”,
para o momento de arbítrio que é da natureza do favor. Sem prejuízo de existir,
o antagonismo se desfaz em fumaça e os incompatíveis saem de mãos dadas. Esta
recomposição é capital” (Idem, p. 18).
Evidentemente, a literatura brasileira vai
refletir a realidade social do país e, tal como ocorreu com os ideais liberais
burgueses, importar modelos literários europeus, muito embora toda a trama
narrativa continue a girar em torno do favor. Machado de Assis será mestre em
denunciar, sem alarde e muito sutilmente, através da ironia, este descompasso,
com narrativas que em si mesmas desmancham o verniz racional forasteiro e que
trazem à tona, das recônditas profundezas do cotidiano provinciano, todas as
relações sociais movidas pela lógica do favor.
Schopenhauer versus Quincas Borba
Como se sabe, Machado de Assis era leitor,
dentre muitos outros filósofos, de Arthur Schopenhauer. O filósofo pessimista é
inclusive citado por Machado de Assis numa crônica intitulada “O autor de si
mesmo: Numa crônica de jornal, a tese schopenhaueriana da metafísica do amor é
ilustrada por um caso policial”, que fora publicada no periódico “Gazeta de
Notícias” no ano de 1895. Nesta crônica, o próprio Schopenhauer aparece,
hipoteticamente, em pessoa na cidade de Porto Alegre! Segundo Rosa Maria Dias:
“Tal como Schopenhauer, Machado pôs em cena o
grande drama da existência humana. Sistematizou no ‘Autor de si mesmo’ sua
visão pessimista da vida. Os seres humanos estão condenados à infelicidade, não
só porque são títeres de uma força inconsciente e instintiva, mas porque a
estrutura inata do afeto impede de maneira inerente a aquisição da felicidade”
(DIAS, 2005, p 392).
A filosofia schopenhaueriana nasce da crítica
devastadora de Schopenhauer ao seu mestre Immanuel Kant. Em Kant, é bem
conhecida a cisão entre coisa-em-si, metafísica não acessível ao conhecimento,
e fenômeno, objeto constituído pelo sujeito a partir da experiência e das
condições subjetivas do conhecimento. Da filosofia de Kant, Schopenhauer, ao
contrário de seus contemporâneos, preservou a coisa-em-si, identificando-a como
vontade, princípio uno, eterno e universal. Quanto aos fenômenos, para
Schopenhauer, são apenas representações subjetivas e individuais da vontade no
tempo e espaço. Ou seja, o que de fato é real, único e imutável é a vontade;
enquanto o fenômeno não é mais que aparência da vontade ou, nos termos do
filósofo, seu Véu de Maia (véu das ilusões).
A vontade, que não tem nenhum fim determinado,
é perceptível em todas as coisas como querer-viver. O querer-viver submete tudo
a uma servidão infinita, que, no entanto, aparece como ilusória vontade
individual. Todas as coisas na natureza estão em uma luta voraz e perpétua para
subsistir e suprir necessidades relativas à existência. Luta-se numa guerra de
todos contra todos, por riqueza e honra, comida, paz, em suma, por felicidade.
Mas a felicidade é também ilusão, pois um desejo sempre ou traz sofrimento,
caso não seja realizado, ou saciedade e tédio, quando alcança seu fim. No fim
das contas, todos os caminhos conduzem ao sofrimento, que se intensifica ainda
mais com a consciência. Vivemos e sofremos sem saber por quê, e, no entanto,
continuamos a querer, a desejar e, consequentemente, sofrer, tal qual uma roda
a girar eternamente.
Feitas estas breves considerações sobre a
filosofia de Schopenhauer, tracemos algumas comparações entre o Humanitismo de
Quincas Borba e alguns fragmentos de “O mundo como vontade e representação”,
obra capital de Schopenhauer, à maneira de um diálogo socrático:
QUINCAS BORBA: Bem, irás entendendo aos
poucos a minha filosofia; no dia em que a houveres penetrado inteiramente, ah!
nesse dia terás o maior prazer da vida, porque não há vinho que embriague como
a verdade. Crê-me, o Humanitismo é o remate das coisas; e eu, que o formulei,
sou o maior homem do mundo. Olha, vês como o meu bom Quincas Borba está olhando
para mim? Não é ele, é Humanitas...
SCHOPENHAUER: Portanto, enquanto reconhecemos
neste animal a sua ideia, é totalmente indiferente e sem significado o termos
diante de nós agora este animal, ou seus ancestral de um milênio, que o local
seja este ou num país distante, que se apresente desta ou daquela maneira,
posição ou ação, que finalmente seja este ou aquele indivíduo de sua espécie:
isto tudo não existe e refere-se somente ao fenômeno: unicamente a ideia do
animal possui verdadeira e é objeto de conhecimento real. (p. 24).
QUINCAS BORBA: Humanitas é o principio. Há
nas coisas todas certa substância recôndita e idêntica, um princípio único,
universal, eterno, comum, indivisível e indestrutível, — ou, para usar a
linguagem do grande Camões:
Uma verdade que nas coisas anda,
Que mora no visíbil e invisíbil.
Pois essa sustância ou verdade, esse
princípio indestrutível é que é Humanitas. Assim lhe chamo, porque resume o
universo, e o universo é o homem. Vais entendendo?
SCHOPENHAUER: Ele recolhe portanto a natureza
em si mesmo, a senti-la somente como um acidente de seu próprio ser. Neste
sentido Byron diz:
Are not the mountains, waves and skies,
a part
Of me and of my soul, as I of them?[1]
Mas como poderia quem isto sentisse considerar-se
a si mesmo, em contraste com a imperecível natureza, como absolutamente
perecível? (p. 32)
A vontade é o em-si da ideia, esta
objetivando perfeitamente aquela; ela também é o em-si da coisa individual e do
indivíduo que conhece esta; estes objetivando imperfeitamente aquela. Como
vontade, fora da representação e de todas as suas formas, ela é uma e a mesma,
no objeto contemplado, e no indivíduo que, elevando-se por esta contemplação,
se torna consciente de si como puro sujeito, estes dois por isto são em si
diferenciáveis, pois em si são a vontade que se conheci a si mesma, e é somente
do modo pelo qual este conhecimento se lhe constitui, i.e., somente no
fenômeno, graças à sua forma, o princípio da razão, multiplicidade e
diversidade. Tampouco eu, sem objeto, sem representação, sou sujeito que
conhece, mas tão somente simples vontade cega; tampouco sem mim, como sujeito
do conhecimento, a coisa conhecida é objeto, mas tão somente simples vontade,
ímpeto cego. Esta vontade é em si, i.e., fora da representação, idêntica a
minha própria; somente no mundo como representação, cuja forma é sempre pelo
sujeito e objeto, nos separamos como individuo conhecido e conhecedor. Suprindo
o conhecedor, o mundo como representação, nada resta além de simples vontade,
ímpeto cego. (p.32).
QUINCAS BORBA: Não há morte. O encontro de
ditas expansões, ou a expansão de duas formas, pode determinar a supressão de
uma delas; mas, rigorosamente, não há morte, há vida, porque a supressão de uma
é a condição da sobrevivência da outra, e a destruição não atinge o princípio
universal e comum.
SCHOPENHAUER: Unicamente a vontade é: ela, a
coisa-em-si, ela, a fonte daqueles fenômenos. (p. 33).
QUINCAS BORBA: Não há exterminado. Desaparece
o fenômeno; a substância é a mesma. Nunca viste ferver água? Hás de lembrar-te
que as bolhas fazem-se e desfazem-se de contínuo, e tudo fica na mesma água. Os
indivíduos são essas bolhas transitórias.
SCHOPENHAUER: Nas variadas formações da vida
humana e na incessante transformação dos acontecimentos, ele considerará o
durável e essencial somente a ideia, em que o querer-viver possui sua mais
perfeita objetividade, e mostra suas diversas faces nas propriedades, paixões,
enganos e preferência da espécie humana, no egoísmo, ódio, amor, temor,
audácia, leviandade, estupidez, esperteza, humor, gênio etc., que, se reunindo
e combinando em configurações mil (indivíduos), apresentam continuadamente a
grande e a pequena comédia da história do mundo, sendo indiferente se seu móvel
é constituído por nozes ou coroas. (p. 34).
QUINCAS BORBA: Bolha não tem opinião.
Aparentemente, há nada mais contristador que uma dessas terríveis pestes que
devastam um ponto do globo? E, todavia, esse suposto mal é um benefício, não só
porque elimina os organismos fracos, incapazes de resistência, como porque dá
lugar à observação, à descoberta da droga curativa. A higiene é filha de
podridões seculares; devemo-la a milhões de corrompidos e infectos. Nada se
perde, tudo é ganho. Repito. as bolhas ficam na água. Vês este livro? É Dom
Quixote. Se eu destruir o meu exemplar, não elimino a obra, que continua eterna
nos exemplares subsistentes e nas edições posteriores. Eterna e bela, belamente
eterna, como este mundo divino e supradivino.
SCHOPENHAUER: Todo querer se origina da
necessidade, portanto, da carência, do sofrimento. A satisfação lhe põe um
termo, ma para cada desejo satisfeito, dez permanecem irrealizados. Além disso,
o desejo é duradouro, as exigências se prolongam ao infinito; a satisfação é
curta e de medida escassa. (p. 46)
Contrariamente, por outro lado, todo fenômeno
de uma ideia, já que como tal é assumida na forma do princípio da razão, ou do
principium individuationis, deve-se apresentar na matéria como qualidade da
mesma. Nesta medida, portanto, a matéria é o elo entre a ideia e o principium
individuationis, que é forma do conhecimento do indivíduo, ou o princípio de
razão. (p. 63)
A designação de diálogo socrático não é por
acaso, muito embora a semelhança entre as duas concepções filosóficas sugerisse
uma afinidade de princípios. Na verdade, ainda que unidas pela solidariedade de
suas teses, Machado de Assis subverte a filosofia da vontade não para provar o
contrário, mas para aprofundar sua visão pessimista, numa tensão que só pode
ser resolvida pela ironia.
“No delírio de Brás Cubas e na teoria do
Humanitismo, fica evidente a visão do processo histórico que norteia a
narrativa machadiana: a existência humana presa no imutável fogo do desejo,
caos de aflição, dissimuladas atrás de motivos falsamente nobres, mas que nada
mais são do que vontade cega, egoísta. No entanto, ao incorporar o pessimismo
de Schopenhauer, Machado de Assis se apropria dos conteúdos filosóficos e os
retrabalha no interior do universo ficcional: como observou Benedito Nunes
[“Machado de Assis e a filosofia”], ri da filosofia, a recondiciona e a submete
a um tratamento crivado pelo humor” (FIGUEIREDO, 2008, p. 87).
CONCLUSÃO
Como se pode perceber, há um tom jocoso no
Humanitismo de Quincas Borba que não é senão uma paródia da filosofia de Schopenhauer.
Para definir o conceito de Humanitas, a “vontade” do Humanitismo, Quincas Borba
simplesmente estabelece o princípio de que “Humanitas tem fome e Humanitas (e
isto importa, antes de tudo) Humanitas precisa comer” e lá se vai toda
metafísica schopenhauriana por água abaixo. Aliás, tal princípio é diretamente
extraído do olhar do cão Quincas Borba que é a verdadeira fonte da filosofia
propugnada pelo seu dono de mesmo nome. Em seguida, Machado de Assis escreve,
nas palavras de Quincas Borba a Rubião, que “Humanitas é o princípio. Mas não,
não digo nada, tu não és capaz de entender isto, meu caro Rubião; falemos de
outra coisa”, satirizando, com isso, claramente o esforço dos filósofos em
criar complexas e obscuras teorias para, no fundo, não dizerem mais do que
obviedades ou apenas absurdos. No Humanitismo, de Quincas Borba, a filosofia
desce das nuvens dos seus áureos conceitos para as situações mais baixas,
estapafúrdias, trágicas ou mesmo ridículas do cotidiano. Para Machado de Assis,
a vida é tão sem sentido, tão absurda em si mesma, que não cabe o discurso
sério da filosofia para tocar o seu âmago (se é que isto importa), mas o humor
corrosivo que não se quer mostrar como humor apesar de estar presente o tempo
todo. Neste cenário desolador, Machado de Assis só pode zombar dos filósofos.
“Crê-me, o Humanitismo é o remate das coisas; e eu, que o formulei, sou o maior
homem do mundo”, poderia ter dito Schopenhauer quando de sua visita imaginária
a Porto Alegre. Na verdade, Machado de Assis faz uma piada à qual nem ele
próprio pode escapar.
“Não creias nos professores de filosofia, nem
na peste de Hegel...”
BIBLIOGRAFIA
DIAS, Rosa Maria. “O autor de si mesmo:
Machado de Assis leitor de Schopenhauer”. In: Revista Kriterion. Belo
Horizonte: Departamento de Filosofia da UFMG, nº 112, 2005.
FIGUEIREDO, Vera Lúcia Follain. “A morte em
Memórias póstumas de Brás Cubas” in: Crônicas da antiga corte: Literatura e
memória em Machado de Assis (Org.: Marli Fantini), Belo Horizonte, Editora
UFMG, 2008.
SCHOPENHAUER, Arthur. “O mundo como vontade e
representação”, in: Os Pensadores, São Paulo: Nova Cultura, 1999.
SCHWARZ, Roberto. “Ao vencedor as batatas”,
São Paulo: Duas Cidades; Ed. 34, 2000a (5ª. edição).
SCHWARZ, Roberto. “Um mestre na periferia do
capitalismo: Machado de Assis”, São Paulo: Duas Cidades; Ed. 34, 2000b (4ª.
edição).
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